Do blogue do professor português Jorge Martins, autor de Portugal e os Judeus sobre pesquisa publicada no AJHG.
A GENÉTICA CONFIRMOU: UM TERÇO DOS PORTUGUESES TEM ASCENDÊNCIA JUDAICA
O American Journal of Human Genetics publicou ontem, dia 4 de Dezembro, véspera do 512º aniversário do Decreto de Expulsão dos Judeus de Portugal (5/12/1496), o estudo “The Genetic Legacy of Religious Diversity and Intolerance: Paternal Lineages of Christians, Jews, and Muslims in the Iberian Peninsula”. As conclusões a que os cientistas chegaram vêm confirmar o que os especialistas em estudos judaicos portugueses têm vindo a sustentar: a população portuguesa tem uma forte componente judaica. Os valores genéticos sefarditas apresentados pelo estudo científico demonstram a incontestável etnicidade judaica na matriz identitária portuguesa. Preservámos a etnicidade judaica (30%) e muçulmana (14%), apesar de quase três séculos de acção criminosa e terrorista da Inquisição.O referido estudo dividiu o país em Norte e Sul, concluindo que 23,6% da população nortenha e 36,3% da população sulista tem ascendência judaica, ou seja, cerca de 30% dos portugueses preservaram as suas raízes sefarditas. Ao contrário de alguma imprensa escreveu (Público, 6/12/2008), não são valores inesperados. E valeria a pena conhecer os valores das Beiras e Trás-os-Montes, particularmente de Belmonte. Seguramente, pela história revelada há um século da existência de um fortíssimo fenómeno criptojudaico nessas regiões, ainda haveria valores mais significativos.
Lotufo,
ResponderExcluirO que exatamente vc quer dizer com anti-semitismo puro?? Não será um exagero taxar de anti-semitismo opiniões contra a posição agressiva e militarista do Estado de Israel (um Estado que não deve se confundir com uma raça/etnia, ou com uma religião)??
Caro
ResponderExcluiro link para o blog do professor Jorge Martins está errado. Confere lá.
Aproveito para lhe enviar dois links
"As Novas Faces do Mais Antigo Ódio do Mundo" do Nuno Guerreiro. Cito esta passagem:
O novo antisemitismo une hoje “camisas castanhas”, “vermelhos” e “verdes” (a “aliança castanha-vermelha-verde”, como lhe chama o académico francês Roger Cukierman), num caldo até há pouco inconcebível do ponto de vista teórico e prático. Num trabalho intitulado Antiglobalism’s Jewish Problem, publicado numa das últimas edições da revista Foreign Policy (uma versão condensada foi publicada pela Australian Financial Review ), Mark Strauss escreve: “O novo antisemitismo é único porque cose sob uma bandeira comum as várias formas do antigo antisemitismo: o conceito de judeu detido pela extrema-direita (a quinta coluna, leal apenas a si próprio, sabotador da soberania da economia e da cultura nacional), o conceito de judeu detido pela extrema esquerda (capitalista e usurário, controlador do sistema económico internacional) e o antisemitismo histórico e religioso (o do judeu assassino adaptado hoje como opressor colonialista).”
http://ruadajudiaria.com/index.php?p=20
E este sobre o sucesso de cartunistas brasileiros nas mídias anti-semitas.
http://www.visaojudaica.com.br/Agosto2008/artigos/16.html
Abs.
Esta é uma notícia muito ruim para os judeus. Os judeus são muito inteligentes.
ResponderExcluirEsta notícia é muito ruim para os judeus.
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