O Estado de S. Paulo revela que Lily Safra, controladora de rede de lojas Ponto Frio e herdeira da fortuna de Edmond Safra fará doações generosas ao Instituto Internacional de Neuciências de Natal, obra do médicos Miguel Nicolelis, originário da FMUSP e, hoje na Duke Universtiy. Lily Safra nasceu em Porto Alegre, viveu a maior parte da vida no Rio de Janeiro, mas há décadas está na Europa. Mesmo sendo judia, não posso deixar de lhe desejar um Feliz Natal e desejar que outros brasileiros e brasileiras sigam o mesmo exemplo.
sábado, 23 de dezembro de 2006
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
O Exterminador do Passado
Quem disse "the problem of the uninsured is devastating to our economy and working families," e prometeu "fixing our broken health-care system is my number one priority for 2007." Sim, foi ele o Governador re-eleito da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, agora no papel de o Exterminador do Passado de descaso com a assistência médica dos governantes americanos. Se der certo, somente o empecilho legal poderá impedí-lo de concorrer à Casa Branca. Texas e Flórida governadas por republicanos são os estados com a maior proporção de habitantes sem cobertura de assistência médica conforme mostrado no gráfico do The Wall Street Journal.
Assistência farmacêutica: SUS avança
Para os negativistas e detratores do SUS: a assistência farmacêutica avança. A quantidade e qualidade de medicamentos disponíveis deixa muitos países ricos com a "santa inveja".
Consultem na página do Hospital Universitário da USP (http://www.hu.usp.br) as informações sobre acesso à medicação gratuita ou a baixo preço em "Notícias e Eventos". A responsabilidade pela edição foi de Marina Menezes e Eliane Ribeiro, diretoras dos serviços de Serviço Social e de Farmácia, respectivamente.
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Líbia:médico palestino e enfermeiras búlgaras condenados.
Novamente, a indignação do blog sobre o julgamento e, a condenação hoje dos profissionais de saúde condenados na Líbia por terem disseminado o HIV em hospital pediátrico. Abaixo a manifestação da Anistia Internacional. Quando será que algum jornal ou revista brasileiros irão se manifestar sobre o tema?
P.S. (21/12/06) O Estadão noticiou em página inteira com foto e tudo e, principalmente um artigo de Gilles Lapouge contra a ditadura líbia.
Libya: Death sentences for foreign medical must be withdrawn
Amnesty International condemned the decision of a Libyan court today to sentence to death five Bulgarian nurses and a Palestinian doctor after convicting them of knowingly infecting hundreds of Libyan children with HIV in a hospital in Benghazi."We deplore these sentences and urge the Libyan authorities to declare immediately that they will never be carried out. The death penalty is the ultimate cruel, inhuman and degrading punishment, and in this case it has been imposed after a grossly unfair trial" said Malcolm Smart, Middle East and North Africa Programme Director at Amnesty International. "This is the second time that these six medical professionals have been sentenced to death by Libyan courts. In this trial, as in their earlier one, confessions which they have repeatedly alleged were extracted from them under torture were used as evidence against them, while defence lawyers were not allowed to bring in international expertise and the evidence produced by Libyan medical experts was questioned by international medical experts.""Only a fair trial can bring out the truth and do justice to the children who have been infected with HIV and their parents."The death sentence has to be reviewed by the Supreme Court and then approved by the Supreme Council of Judicial Bodies. After that, the only possibility for the six medics is to receive a pardon.BackgroundThe five Bulgarian nurses and a Palestinian doctor have been in detention since 1999. They were first sentenced to death by firing squad by a Libyan court in May 2004 after being convicted of deliberately infecting 426 children with HIV in al-Fateh Children’s Hospital, Benghazi. The death sentences were overturned on 25 December 2005 by the Supreme Court, which ordered the health professionals to be retried after noting “irregularities” in their arrest and interrogation. The retrial began on 11 May 2006. Since the medics have been in detention, 52 of the 426 infected children have died of Aids. The first trial of the Bulgarian nurses and the Palestinian doctor was grossly unfair, provoking widespread concern among health professionals and human rights organizations. AIDS experts who testified at their trial blamed the HIV outbreak on poor hygiene and the re-use of syringes in hospital. The medics had initially “confessed” to the crime, but later retracted these statements. In both their first and second trials they have denied the charges against them and have repeatedly testified that their “confessions” were extracted under torture in pre-trial detention. They told Amnesty International delegates who were able to visit them in February 2004 that the torture included electric shocks, beatings and suspension by the arms. The health professionals brought a civil case against eight police officers, a military doctor and a translator who they accused of being responsible for their torture. A court in Tripoli acquitted all 10 in June 2005 after what Amnesty International believes to have been irregular proceedings.Amnesty International has repeatedly raised its concerns regarding the case of the health professionals with the Libyan authorities in recent years. Its delegates attended a session of the initial trial in February 2004
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
Bolivianos em São Paulo: implementar programas de saúde
A reportagem de O Estado de S. Paulo (17/12/06) ilustra a realidade da migração boliviana em São Paulo. Se lermos sobre a situação daquele país e, principalmente o post anterior sobre a previsão demográfica no país notaremos que trata-se de fluxo definido e definitivo. Quem teve avó que trabalhou em tecelagem como menina nos anos 10 do século passado e, com ela conheceu os meandros da indústria e comércio de roupas, não pode conter a indignação, porém não se assusta com o ocorrido. Há duas questões, uma de ordem legal e jurídica e outra social que envolve tanto a saúde com a educação. Na área da saúde há necessidade de preparar o atendimento à essa população para evitar que alguns serviços dos quais não há excesso de procura como vacinação e pré-natal sejam evitados pelos bolivianos com medo de serem identificados. Essa proposta terá críticas da direita: "imigrantes que não pagam impostos e utilizam serviços públicos" e da esquerda "conivência com a exploração do trabalho". No entanto, serviços de saúde não são "agentes de migração" nem "reparadores de injustiças históricas". Ao que consta, o Centro de Saúde-Escola da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo já atua nas ações de saúde com a população boliviana em São Paulo.
P.S. (21/12/06) O Centro de Saúde-Escola do Butantã também atua com programa específico com bolivianos morando na Comunidade São Remo.
P.S. (23/12/06) A Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros que fica na avenida Celso Garcial já se especializou em partos de mulheres bolivianas, segundo leio no número três da revista Piauí. Gostaria de lembrar a um correspondente, um pouco ansioso que todas as crianças nascidas em território nacional, de pais estrangeiros, legais ou não, são cidadãos com os mesmo direitos que os descendentes diretos de Bartira e João Ramalho.
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