Novamente, repito: não sou crítico da mídia. Mas, depois do 'aumento da aids em mais letrados', agora o Estadão publica que "Morte por falhas dispara no SUS". Eles comparam um período, janeiro a agosto de 1998 com o mesmo intervalo de meses em 2008. Apresentam que houve aumento da proporção de óbitos decorrentes de atos médico-hospitalares de 1 para cada 478 mortes em 1998 para 1 para 147 em 2008. Muito estranho. Primeiro, de onde vieram os dados de 2008? Desconheço tamanha velocidade de apuração. Segundo, a origem da informação é a declaração de óbito e, obviamente com o decorrer do tempo, a qualidade melhora. No caso específico, a subnotificação diminui. Terceiro, a declaração de óbito está longe de ser instrumento adequado a verificar erros na atenção médica.
Ou seja, não dá concluir nada, exceto que erros são mais comunicados agora do que antes, mas talvez em número menor.