sábado, 12 de agosto de 2006
Deu no Estadão (12/08/06): Novas drogas pressionam gastos do governo.
Informação da própria diretora do Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da Saúde: "os gastos estimados com remédios anti-retrovirais patenteados vão representar 81,6% de todo o gasto com medicamentos pagos pelo programa em 2006." Em 2002, os remédios protegidos por patente representavam 52,6% dos gastos do programa, informa a matéria que acrescenta que o orçamento do programa DST-Aids está sendo de R$1,3 bilhão em 2006. O interessante do artigo do Estadão é que " o aumento é atribuído à inclusão de um remédio de nova geração, o T20 para alguns pacientes".
Comentários: (1) o programa DST-Aids é um sucesso. Seus executores são competentes. Porém, há um outro contigente muito maior de brasileiros que mereceriam atenção equivalente nas políticas de apoio farmacêutico; (2) O Ministério da Saúde precisa ser muito rigoroso com as compras e com a negociação desses insumos. Não se pode admitir que um único ítem onere tanto um programa. O poder de compra do Ministério da Saúde é muito maior do que se imagina.
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Um comentário:
Realmente, os grupos sociais de pressão pró-tratamento da AIDS têm muito mais poder de fogo do que outros segmentos sociais que são tratados desigualmente em decorrência de sua baixa influência nessas políticas de governo.
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