A Folha de S.Paulo publica nesse domingo pesquisa entre médicos sobre os melhores hospitais da cidade de São Paulo em um caderno especial recheado de publicidade dos próprios hospitais e clínicas. Nada contra, desde que não confundissem hospitais fechados com os abertos. A pesquisa permite que a menção ao Hospital das Clínicas seja considerada. Ora, vamos e venhamos. Uma coisa é administrar hospital restrito a uma clientela que paga diretamente ou por meio de seguro-saúde e convênios. Outra coisa é organizar o atendimento "24/7 " para todos em vários níveis de complexidade. Uma coisa é ditar o preço do seu serviço, outro é receber um pacote decidido em Brasília.
Um desafio como dirigente do Hospital Universitário que fiz a um outro de instituição privada fechada: que tal trocarmos de clientela por seis meses para vermos que é mais competente? A resposta: nem por seis minutos!
Outro aspecto importante é ainda a hipervalorização por parte dos entrevistados dos equipamentos de última geração como indicador de qualidade e, prejuízo da valorização da enfermagem, essa sim o fator básico de qualidade hospitalar.
Por último, fica evidente a importância da Faculdade de Medicina da USP na formação dos médicos em todos esses hospitais.
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