O uso cada vez maior de recursos decorrentes do sequenciamento do DNA tem produzido avanços importantes, a principal na medicina legal e forensica com determinação de paternidade, identificação de desaparecidos e, na condenação de criminosos. Na prática clínica, há ainda muito a ser feito. Recentemente, o National Health Institutes que financia quase todas as pesquisas médicas nos Estados Unidos, incluindo o famosíssimo Framingham Heart Study, liberou que vários estudos com material genético pudessem ser analisados por outros laboratórios, que não os originais, desde que minimamente gabaritados. Há dúvidas sobre o sucesso dessa estratégia, tal como as apresentadas por Bruce Psaty, nessa edição do JAMA. Hoje, The New York Times (acesso livre) relata mais uma vez o debate sobre o avanço real da genética na medicina, mas com a preocupação com o estímulo ao preconceito.
Reproduzo, um comentário que concordo integralmente.
“I’ve spent the last 10 years of my life researching how much genetic variability there is between populations,” said Dr. David Altshuler, director of the Program in Medical and Population Genetics at the Broad Institute in Cambridge, Mass. “But living in America, it is so clear that the economic and social and educational differences have so much more influence than genes. People just somehow fixate on genetics, even if the influence is very small.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário