A Organização Mundial da Saúde lançou hoje um relatório (versão completa em inglês) sobre a resistência do Micobacterium tuberculosis ao tratamento clásssico (na verdade resistente a rifampicina, hidrazida, quinolonas e aminoglicosídeos). Em outras palavras, os casos de tuberculose sem cura. Uma séria ameaça. Na África há somente seis países com informação confiável. Na América Latina, a situação não é problemática, exceto Guatemala. O Perú tinha incidência alta, mas está controlando. O grande problema está no leste europeu: Baku (Azerbaijão), 22.3% de casos de tuberculose "multi-resistentes". Moldávia, 19,4% in Moldova, Donetsk (Ucrânia) 16% e Tomsk Oblast (Rússia) 15% e Uzbesquistão, 14.8%.
No Estadão, o responsável pelo programa de tuberculose está surpreso com o relato que afirma que no Brasil houve ao menos um caso de tuberculose multi-resistente. Aiub Hijjar está corretíssimo quando minimiza o problema da resistência aqui e, se indigna com as quase cinco mil mortes por tuberculose causada por bactérias sensível aos medicamentos mais simples.
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