As eleições no Paraguai e a situação da Bolívia levam em conta questões meramente comerciais ou então patrióticas, atualizadíssimas para o século XIX. São Paulo não é mais o caminho de tropas para a Guerra do Paraguai. Mas, uma megalópolis que cada vez mais atrai estrangeiros, principalmente da Bolívia. Quem duvidar, vá até o terminal Barra Funda ou transite pelo Bom Retiro. A rápida transição demográfica brasileira e, a melhoria das condições no Nordeste implicam necessariamente que São Paulo será cada vez mais um imã para as populações desses dois países, principalmente para os pobres, se não houver melhoria econômica no Paraguai e Bolívia. Para a cidade, não há interesse algum em receber mais imigrantes nas condições como eles vivem, a não ser para quem explora a mão-de-obra semi-escrava. Por isso, nada mais adequado do ponto de vista estratégico que o Brasil colabore o máximo possível para o desenvolvimento desses dois países, por exemplo com apoio a ações sanitárias básicas, programas de imunização, vigilância sanitária (os bancos de sangue nesses países não tem controle) e, assistência farmacêutica.
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