Esqueceram -os jornais - do principal. Esse belo estudo (que tive a oportunidade de ver nascer) da equipe do NUPENS da Faculdade de Saúde Pública da USP coordenado pelo Professor Carlos Augusto Monteiro com recurso do Ministério da Saúde também avaliou a distribuição desses fatores por nível de escolaridade. E, quase que invariavelmente, aqueles com menor escolaridade apresentam prevalência maior de fatores de risco e menor de fatores de proteção. No caso do tabagismo é incrível: aqueles com educação formal até 8 anos, a prevalência é de 24,2%, mas para quem estudou 12 anos ou mais, esse valor se reduz a 14,4%.
Alguns comentários sobre esse método:
(1) é muito, mas muito mais barato do que as pesquisas de porta em porta com amostragem e, a comparação com os estudos de prevalência de porta em porta são semelhantes;
(2) permite realizar estudos seriados anuais mostrando tendências de cada um dos fatores de risco e proteção;
(3) se por um lado deixa de diagnosticar os casos assintomáticos de hipertensão e diabetes, por outro consegue identificar o acesso a esse diagnóstico.
Aproveito o momento para cumprimentar o novo Ministro da Saúde e, solicitar a manutenção do Vigitel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário