Valor Econômico (18/05/07) reproduziu matéria do Financial Times, onde há uma comparação boa das propostas de planos de saúde americanas com os sistemas reais existentes na Europa. O articulista critica a visão idealizada dos sistemas europeus, mas não nega a sua estupefação com o fato que os Estados Unidos combinam custo elevado com cobertura restrita. Ao mesmo tempo, no festival de Cannes, Michael Moore lança mais um filme, "SiCKO" descrito no despacho da Reuters abaixo. Já gostei de Moore, quando lançou o programa The Awful Truth e o filme Roger and I. Mas, confesso que cansei desse estilo. Principalmente, porque ele joga água no moinho da religião mais poderosa dos dias atuais: o antiamericanismo. A definição dessa religião foi de Bernard- Henri Lévy, em entrevista na Globo News (vídeo será liberado no site somente dia 21/05/06), nesse sábado. Lévy considera que a era Bush é somente um momento de reação, ao movimento constante de democratização. Ele defende a idéia que o antiamericanismo é em essência uma manifestação antidemocrática. De fato, não vi até agora, nenhum governo crítico dos Estados Unidos que pudesse dar lição de democracia e direitos humanos.
Em viagem recente àquele país, pude percorrer (browsing the shelves ) as excelentes e onipresentes livrarias Barnes and Nobles e Borders onde pude verificar que quantidade de livros críticos de todos os aspectos da cultura e da economia americana continua, mesmo na fase do Patriot Act. Por falar, em sistema de saúde, não faltam livros dirigidos a esse tema, principalmente aqueles questionando a Big Pharma.
CANNES, France (Reuters) - Director Michael Moore says the U.S. health care system is driven by greed in his new documentary "SiCKO", and asks of Americans in general, "Where is our soul?" He also said he could go to jail for taking a group of volunteers suffering ill health after helping in the September 11, 2001 rescue efforts on an unauthorized trip to Cuba, where they received exemplary treatment at virtually no cost.
The controversial film maker is back in Cannes, where he won the film festival's highest honor in 2004 with his anti-Bush polemic "Fahrenheit 9/11". In "SiCKO" he turns his attention to health, asking why 50 million Americans, 9 million of them children, live without cover, while those that are insured are often driven to poverty by spiraling costs or wrongly refused treatment at all. But the movie, which has taken Cannes by storm, goes further by portraying a country where the government is more interested in personal profit and protecting big business than caring for its citizens, many of whom cannot afford health insurance. "I'm trying to explore bigger ideas and bigger issues, and in this case the bigger issue in this film is who are we as a people?" Moore told reporters after a press screening. "Why do we behave the way we behave? What has become of us? Where is our soul?" "SiCKO" uses humor and tragic personal stories to get the point across, and had a packed audience variously laughing and in tears. There was loud applause at the end of the two-hour documentary, which is out of the main Cannes competition.
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