Para um cidadão "pro choice", mas um indivíduo "pro life", nunca consegui entender e, como médico indicar os testes pré-natais para verificar "anormalidades". Também, nunca consegui entender a busca pela fertilidade de forma impulsiva e, na maioria das vezes sem qualquer tipo de esclarecimento ao casal. Passei essa semana, vendo reportagens na TV americana sobre o drama da esterilidade. Hoje, também na primeira página do NYT, há reportagem dos familiares de crianças,jovens e adultos com Down questionando a prática do exame pré natal. Principalmente, por que o American College of Obstetricians and Gynecologists "have begun to offer a new safer screening procedure to all pregnant women, regardless of age". Além de discutir a descriminalização do aborto - na verdade a extensão aos pobres de serviço já à disposiçãos dos remediados - há necessidade de questionar ética e moralmente os testes pré natal e os procedimentos de esterilidade.
Para mim, os testes pré natais serão no futuro considerados com mais uma das ondas eugênicas que envergonham a humanidade. Lembro que estatísticos com Fischer e Pearson eram defensores da eugenia nos anos 30, ou seja, não valem créditos acadêmicos para defender esse procedimento.
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