Pensar, propor, aprovar e financiar um novo modelo assistencial, sem formar o profissional que será a base desse modelo implica em problemas sérios como os vividos no Estados de Massachusetts. Ele foi o primeiro estado a instituir o seguro obrigatório de saúde nos Estados Unidos. Como consequência da ausência de política de fixação do profissional, faltam médicos em Boston, a cidade com o maior número de escolas médicas por habitante daquele país.
The Boston Globe publica hoje artigo de Debra Geihsler, da Harvard Vanguard, uma medicina de grupo, sobre a dificuldade de manter um sistema centrado na atenção primária sem que haja a remuneração compensatória. A proposta de extensão da cobertura assistencial à população do Estado de Massachusetts está comprometida pela falta de médicos na atenção primária. Hoje, o The Wall Street Journal (texto completo para assinantes) publica mais dados sobre o problema como a diferença salarial, o excesso de trabalho dos médicos dedicados à atenção primária. Houve redução em 6% de novos médicos de família nos Estados Unidos e queda substancial do número de residentes de terceiro ano de clínica médica que se dirigiam à atenção primária. Como resultado, uma primeira consulta está demorando sete semanas.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
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