A leitura da Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo nesse fim de semana permitiu ligar alguns pontos da atual crise da saúde:
1. FSP: O governo federal transferiu R$ 41,8 milhões para ONGs ligadas à CUT e à CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil);
2. FSP:Elio Gáspari: a greve de dois meses nas universidades federais (incluindo hospitais) foi ignorada pelo governo federal;
3. FSP: todos hospitais federais estão com dívidas sérias, à exceção dos hospitais da Universidade Federal de Santa Catarina e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, esse o único federal que não é ligado ao MEC, mas empresa pública onde há o ensino e pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
4. OESP: a liberação de R$ 2 bilhões para o Ministério da Saúde não foi confirmada pelo Ministro da Fazenda;
5. OESP: Adib Jatene mostra que o orçamento da Saúde está em queda, não em elevação. Jatene afirma que há "desvios" da destinação do orçamento da saúde para outros setores nas esferas federal e estadual.
Tal como ocorreu na segurança pública, aviação e , agora hospitais o problema está no contigenciamento do orçamento, não na famosa "gestão".
O fato positivo até agora é que o MEC quer se livrar dos hospitais. Aliás, seria bom, que por simetria, o Ministério da Saúde parasse de brincar de ser "escola". Há técnicos e assessores do Ministério da Saúde que negam o conhecimento acadêmico e a universidade. Quem nega a sapiência, não são sábios, mas muito sabidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário