Um famoso deputado federal popularizou a frase "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". No caso dos medicamentos, esse adágio traz algo de real e concreto. Não há medicamento bom ou ruim. Somente há indicação correta e incorreta. Uso adequado e inadequado. Cuidado existente na guarda de medicamento ou nenhum cuidado. Na semana que se divulgaram novos casos de lesão fetal pela talidomida, The Lancet publicou ensaio clínico realizado na França mostrando que a adição da talidomida ao tratamento clássico do mieloma múltipla estende a sobrevida média em seis meses dos pacientes com esse tipo de câncer. Um avanço no tratamento considerando o baixo custo e risco nenhum, exceto permitir o uso pela filha como aconteceu no Rio Grande dos Sul. Há que tomar cuidado, porque em breve haverá um demagogo propondo a proibição da talidomida no país.
Em tempo, o excelente medicamento para úlcera péptica associada ao uso de anti-inflamatórios, o misoprostol (popular Citotec) foi proibido por ser abortivo . Com isso, os idosos perderem a possibilidade de utilizar um excelente medicamento (ele também é indicado para indução do aborto incompleto). A proibição atingiu somente ao uso terapêutico. Quanto ao uso no aborto, tentem acessar no google "citotec".
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