Observei com atenção a repercussão da decisão do Conselho Federal de Medicina sobre a ortotanásia. Algumas conclusões:
1. a imprensa saiu-se bem com reportagens boas e, articulistas argutos que perceberam a diferença entre eutanásia e a morte. O comentário mais contundente foi em O Globo (21/11/06) de Rosiska Darcy de Oliveira. Quase impossível acessar a versão eletrônica do jornal, o email da autora apresentado no artigo é rosiska.darcy@uol.com.br.
2. a manifestação da Igreja Católica foi vista como estranha para quem não a conhece. Simples, a doutrina católica não admite que se mate (como nos casos polêmicos na qual ela se envolve, como o aborto e a pena de morte) mas aceita que se morra. O título do artigo de Rosiska diz tudo "Quando sai o médico e, entra o padre".
3. a inevitabilidade da morte foi difundida de forma ampla após essa resolução e, esse fato é importante para reverter a idéia e a proposição de que a medicina alcançou ou alcançará a vida eterna. O impacto nos custos hospitalares poderá ocorrer com a redução de internações desnecessárias em terapia intensiva.
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