Na fase aguda do infarto do miocárdio há vantagem na desobstrução das artérias coronárias com angioplastia e, talvez com stents. O raciocínio se estendeu para aqueles pacientes com atendimento depois 12 horas. Ontem, na American Heart Journal foi apresentado estudo com 2166 pacientes com oclusão total da artéria relacionado ao infarto com de 3 a 28 dias pós-infarto. Depois de 4 anos de comparação de angioplastia/stent versus tratamento clínico, os resultados mostraram que a taxa de novo infarto, morte, aparecimento de insuficiência cardíaca foram iguais nos dois grupos. O texto completo pode ser lido na página do The New England Journal of Medicine: http://www.nejm.org.
Esse resultado é mais um tranco na indústria do stent, Johnson & Johnson e Boston Scientific, mas pode significar um apoio maior a quem produz medicamentos para redução de colesterol, de pressão arterial e, adesão plaquetária.
A responsabilidade de médicos e farmacêuticos aumenta e, a necessidade de centros especializados de cardiologia se reduz no contexto da prevenção secundária do infarto do miocárdio. Mesma qualidade, a menor preço para a sociedade.
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