Quando escrevi um post conclamando médicos a abandonar o tráfico de drogas, pensei que seria acionado no CRM ou alvo de críticas sérias. Recebi um email de colega que não se identificou, mas me obrigou a ir buscar os trabalhos de Elisaldo Carlini, o decano da psicofarmacologia e ex-diretor da Vigilância Sanitária, antes da ANVISA. Descobri que o velho mestre já tinha identificado muito do que estava sugerindo. Agora, a ANVISA está fazendo o seu papel em controlar efetivamente a dispensação de medicamentos que levam a dependência. Carlini dever ser lembrado como o padrinho dessa proposta e, merece o reconhecimento devido.
Outro colega enviou uma informação da situação dos EUA onde há compra da receita pelo paciente para emitir a receita e pressão direta no mesmo sentido. Lá observei que o abuso de benzodiazepínicos não é tão frequente como aqui. Mas, a Ritalin (metilfenidato) corre a solta e, pasmem entre crianças. A série Desperate Housewives mostrou um episódio onde a protagonista faz uso de medicamentos de seus filhos.
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