Um novo escândalo divulgado pela Folha de S.Paulo, hoje: jornalistas têm direito a assistência médica na Câmara dos Deputados.
Entende-se parte do problema do financiamento da saúde no Brasil.
(1) poderes judiciários e legislativo criam seus "serviços de saúde' com recurso que não foi destinado a tal;
(2) empresas estatais financiam planos de saúde e repassam o valor ao preço das tarifas;
(3) sindicatos conseguem planos especiais nos dissídios e as empresas repassam ao produto.
Bem, e o povo brasileiro? Fica na dependência do SUS que faz milagres desde vacinação a transplantes de pâncreas. Com isso há superlotação de hospitais universitários e, também dos próprios municipais e estaduais.
A imprensa obviamente prefere fazer reportagens sobre não atendimento em hospital sem recurso para tal. Parte do recurso ficou em Brasília, com o colega jornalista que cobre a Câmara.
Por isso, não é pauta de nenhum órgão da imprensa, questionar os serviços médicos próprios do judiciário e legislativo, nem os planos de saúde das estatais. Legal mesmo é jornalista econômico falar do "rombo orçamentário devido aos desperdícios na área da saúde" na parte da manhã e, depois solicitar atendimento de imediato em hospital público a tarde.
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