Lideranças médicas, professores de medicina, dirigentes de saúde precisam se debruçar sobre o fenômeno da “medicina genérica” ou “medicina sem médicos” como estou denominando a tendência recente surgida no assim chamado “terceiro mundo” com a “medicina cubana” e , agora nos Estados Unidos com as “retail clinics” .A Minute Clinic apresentada na figura é produto da empresa CVS, a mais importante rede de farmácia dos Estados Unidos. Nesses locais há tratamento para infecção das vias aéreas superiores, bronquite e infecção urinária. Ou seja, uma substituição da atividade médica.
Aqui, temos uma discussão parecida com a consulta pública da ANVISA sobre atuação em farmácias, mas localizada em dois casos específicos: o controle da pressão arterial e a glicemia capilar.
Obviamente, a proposta vinda das lideranças médicas será aquela exposta na proposição de lei do ato médico, o que não representará nenhum passo adiante na compreensão e solução do problema. A base real que motiva a proposta do "médico genérico" é a insuficiência de oferta de atendimento de procuras motivadas por queixas mais freqüentes, justamente aquelas que os médicos não gostam de atender nos pronto-socorros.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
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Um comentário:
A matéria de ontem no Estadão mostrando o caos no PS do HC mostra algo sobre o que já estudamos: falta acesso à atenção primária. Essa falta de acesso não contribui para o aparecimento das “minute clinics”? (E que socorrista não se sentiria “usado” ou “desperdiçado” por ter de tratar resfriados, cefaléias simples e dermatites no pronto-socorro?)
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