Valor Econômico apresenta opinião do Professor Marcos Fava Neves da FEA-RP sobre "Investimento em pesquisa e cadeias produtivas" comentando a situação européia. Destaco o seguinte: " alguns países europeus promoveram uma salutar e dolorosa fusão entre suas universidades e institutos de pesquisa, reduzindo a duplicidade de pesquisa, desperdício de esforços, custos administrativos e a aproveitando dos ganhos de ensino e pesquisa conjuntos. São agora chamados de University and Research Centers".
Por que a Universidade e Institutos estão isolados? Por força das burocracias próprias - a nomenklatura - com certeza, mas também da visão reducionista de muitos setores ligados a educação e com influência em vários governos. Explicando: o novo modelo acima descrito de certa forma já existiu, mas foi perdendo força e, hoje, à exceção da Faculdade de Medicina que dirige o Hospital das Clínicas, não há ligação orgânica entre unidades universitárias e institutos de pesquisa estaduais. Um dos motivos, além da força da nomenklatura, é o argumento vindo daqueles influenciados pelo modelo francês onde há o liceu (ensino) e o instituto de pesquisa, de uma coisa é ensinar outra bem diferente é pesquisar. A experiência mostra que ensinar, pesquisare desenvolver tecnologia são atividades indissociáveis.
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