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O grande pecado desse livro, para variar, é considerar a globalização como um fenômeno atual, contemporâneo. Essa é a grande negação da história que muitos pesquisadores - involuntariamente - cometem.
Eu particularmente aprecio muito a visão de Charles M. Boxer, expressa na obra O Império Marítimo Português - 1415 - 1825, edição da Companhia das Letras. Ele apontou que a expansão portuguesa e holandesa se chocaram naquilo que ele descreveu como sendo a Primeira Guerra Mundial que envolveu Pernambuco, Angola e a Indonésia. Em outros termos, a globalização se inicia muito antes com impacto no desenvolvimento da humanidade, vide a transferência de ouro, a migração de alimentos e de doenças entre os continentes.
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