sábado, 6 de outubro de 2007

Dica errada: Health Vault somente nos EUA

Quebrei a cara e espalhei uma dica não acessível. O HealthVault da Microsoft é acessível somente nos EUA. Fica então o registro.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O"software para saúde" da Microsoft

A Microsoft disponibilizou versão beta de "software para saúde". Chama HealthVault e, pode ser acessado no endereço http://www.healthvault.com/. Os princípios do software são apresentados abaixo. Fica a sugestão a todos leitores para testarem a utilidade desse instrumento. Eu vou testar nesse fim de semana.
Our Health Privacy Commitment 1. The Microsoft HealthVault record you create is controlled by you. 2. You decide what goes into your HealthVault record. 3. You decide who can see and use your information on a case-by-case basis. 4. We do not use your health information for commercial purposes unless we ask and you clearly tell us we may

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Haja irresponsabilidade e incompetência: ONU Habitat

Apareceu o pai da criança, ou melhor a mãe da criança "dados de homicídio de São Paulo". Trata-se da arquiteta Cecília Martinez, mexicana que dirige a agência da ONU para moradias. Bem, se dependermos dela e dessa agência para a questão de moradia contiuaremos ao relento. Vejam, as duas declarações abaixo em negrito. Haja irresponsabilidade. Jornalistas, por favor não confiem em organismos internacionais, invariavelmente são dirigidos por pessoas com qualificação sofrível. ONU admite: dados eram antigos SP diz que índice de homicídio é atualizado todo dia em site Jamil Chade e Bruno Paes Manso O mal-entendido criado pela ONU com o governo de São Paulo permanece. Na segunda-feira, a agência da ONU para moradia - Hábitat - publicou o primeiro relatório sobre a violência nas cidades e apontou que 1% dos homicídios do mundo ocorreriam em São Paulo. O governo do Estado reagiu e negou que esses seriam os números corretos e atualizados."Fizemos um grande esforço para coletar todas as informações. Sabemos que não são os dados mais recentes. Mas era o que tínhamos de mais confiável", afirmou ontem a diretora do escritório do ONU Hábitat para a América Latina, Cecília Martinez. "Alguém precisava iniciar o debate e foi isso que fizemos. Pedimos que os governos providenciassem os dados mais recentes da violência para que possamos fazer nosso trabalho nos próximos anos."A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirma que os dados de criminalidade no Estado são públicos. O governo publica trimestralmente, desde 1995, os números da área de segurança no Estado, que estão disponíveis no site da secretaria na internet.O secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, ligou ontem para o diretor do escritório da ONU no Brasil, Giovanni Quaglia, e explicou que os dados de criminalidade estão à disposição da entidade. O diretor da Coordenadoria de Análise e Planejamento da secretaria, Túlio Kahn, disse que o estudo causa "dano irreparável à imagem do Estado no mundo" e reforça a sensação de insegurança entre a população. Segundo estatísticas da secretaria, de 1999 e 2007, os homicídios caíram 60,7% no Estado - de 35 assassinatos por 100 mil habitantes em 1999, para 11,8 por 100 mil em 2007. "Quando a ONU afirma que a cidade de São Paulo permanece violenta, isso tem efeitos econômicos, porque diminui a quantidade de turistas", disse."São pesquisas como essa que explicam porque a sensação de segurança em São Paulo não diminui, apesar da queda nos índices."

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A cultura da auto-medicação: talidomida na gravidez

The Financial Times publicou artigo que teve pouca repercussão no Brasil: em Porto Alegre houve três crianças nascidas com defeitos por uso de talidomida por parte da mãe. Não, nenhum médico prescreveu o medicamento a elas. Mas, parentes estavam em uso indicado do medicamento para lepra (dois casos ) e mieloma múltiplo. O texto completo pode ser solicitado à autora, Lavinia Schuler-Faccini (lavinia.faccini@ufrgs.br). Os autores propõem que nas áreas endêmicas de hanseníase haja vigilância de defeitos congênitos. Esse fato é mais um a favor do controle maior sobre a dispensação de medicamentos e, o hábito de se manter as famosas "farmácias domésticas". Brazil births raise fresh thalidomide fears By Andrew Jack in London and Jonathan Wheatley in Sao Paulo Published: October 1 2007 23:31 Last updated: October 1 2007 23:31 At least three children in Brazil have been born with severe physical disabilities caused by thalidomide in the past two years, triggering fresh questions over the government’s continued authorisation of the drug 46 years after its initial withdrawal. An article in the latest edition of the Birth Defects Research journal describes two births last year and one in 2005 that were identified through “coincidental random events”, and warns that total numbers are likely to be much higher
PS. somente à noite tive acesso a reportagem da Folha de S.Paulo, bem completa repercutindo a reportagem do The Financial Times. Abaixo, a versão do Ministério da Saúde divulgada nessa reportagem.(assinante clique aqui)
O aumento da prescrição da talidomida para outras doenças além da hanseníase, associado a uma "afrouxada" na vigilância do uso da droga, levou ao aparecimento de novos casos da síndrome. A avaliação é do próprio Ministério da Saúde, que pretende aumentar o rigor da utilização do remédio, distribuir material educativo sobre os perigos e mudar a embalagem do remédio e o termo de consentimento informado.A pasta também está financiando uma pesquisa para avaliar os casos de bebês que nascem com má-formações nas maternidades brasileiras para saber se há casos subnotificados da síndrome, como suspeitam os pesquisadores.Segundo Maria Leide Wan-Del-Rey, coordenadora do programa de controle de hanseníase do ministério, em pelo menos dois casos recentes de crianças nascidas com a síndrome, possivelmente, as gestantes tomaram o remédio com a intenção de abortar."A caixa do remédio traz uma ilustração de uma grávida com risco na barriga, que quer dizer que ele não deve ser tomado por grávidas. Mas, por ignorância, as mulheres pensam que o remédio é abortivo. Temos que mudar a embalagem."Ela afirma que a preocupação é grande porque, nos próximos anos, deve aumentar a indicação da talidomida para outros fins. "A talidomida é um medicamento fantástico, barato, com poucos efeitos adversos e bem tolerado pela pessoa que toma dentro do que está previsto na legislação. Só tem que ter muito cuidado."Hoje, o remédio é fabricado por um laboratório do governo federal. O paciente com hanseníase, por exemplo, recebe o remédio a cada 30 dias. Apesar de haver uma portaria que proíbe a mulher em idade fértil de receber a droga, ela prevê o uso em casos excepcionais, desde que a mulher utilize dois métodos anticoncepcionais, sendo que um deve ser injetável e aplicado na unidade de saúde.Segundo a coordenadora, outra preocupação do ministério é com a talidomida contrabandeada que pode chegar ao Brasil. "Temos um total controle na fabricação, mas há outros fabricantes de talidomida no mundo e vai ser difícil controlá-la. As pessoas podem comprar desses laboratórios." (CC)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Uma velha história e o "relatório" da ONU

Nossa ciência contribuiu muito para o conhecimento da doença de Chagas, desde claro a sua descrição por aquele que foi honrado com um dos poucos epônimos ainda existentes na medicina. João Carlos Pinto Dias desenvolveu em Bambuí (MG), o seguimento de pacientes que trouxe muitos ensinamentos da doença como também do método de seguimento prospectivo. As escolas paulistas em Ribeirão Preto e São Paulo inovaram no tratamento cirúrgico. Agora em Goiás seguimento da cardiopatia chagásica permitiu publicação no The New England Journal of Medicine. Porém, houve época que existia tantos outros " pesquisadores dedicados à doença de Chagas", que um já falecido professor afirmou "hoje, há mais gente vivendo do que morrendo da doença de Chagas!"
Bem, tudo isso para comentar o "relatório" da ONU falando em 1% dos homicídios do mundo ocorrendo em São Paulo. Os dados são de 2003 ou de 1999, não fica claro. Quando há informação de 2007! A fonte é reportagem do jornal La Nácion!
Há um bom tempo, os ongueiros da violência omitem descaradamente a redução dos homicídios em São Paulo (e, pasmem no Rio de Janeiro) porque afinal interessa muito manter a ordenha da vaca de ouro dos financiamentos na área de violência. Logo aparece, um novo edital do Ministério da Justiça, depois um financiamento de algum organismo internacional etc etc. Claro, que sempre em São Paulo ou Rio. Nada de se locomover ao interior da Amazônia ou Nordeste. Nada de apoiar a iniciativa Pacto pela Vida do governador de Pernambuco, o primeiro a assumir o problema da violência sem subterfúgios. Nada de fustigar o governador Aécio Neves e, o recorde de homicídios em Belo Horizonte. Melhor, fazer relatórios em São Paulo e palestras no Rio de Janeiro, com uma "escapada" para o exterior para "denunciar as mazelas".
Logo, logo o espírito do velho professor descerá em algum pano branco para afirmar: há mais gente vivendo da violência do que morrendo por ela!
Ah, em breve mais um "mapa da violência" !!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Aumenta o custo, reduz a cobertura: o dilema americano

The Wall Stret Journal (clique aqui) traz reportagem depois da greve da General Motors onde o pagamento do seguro-saúde foi pauta importante. O número de empresas que cobrem seguro-saúde caiu recentemente de 69% para 60%.

A relação com o custo da assistência médica é direta como observada no gráfico que ilustra a materia.

Por isso, o tema "seguro-saúde" é o tema que mais mobiliza o precoce debate eleitoral americano.