sábado, 17 de março de 2007

Headhunter ou Pockethunter??

Abaixo, exemplo de email que recebo há mais de um ano de empresas de consultorias. O email nunca é endereçado a mim, mas ao pesquisador (a), ou seja é uma circular na área acadêmica. No caso abaixo, já há menção aos honorários do emissor do email, o autodenominado headhunter. Outras mensagens anteriores eram mais capciosas, nada indicavam de honorários, mas segundo uma boa fonte do mercado de recursos humanos, o honorário inicial é de R$5.000,00. Em negrito, meus comentários. Colega, se você recebeu um desse email, a única solução é apertar a tecla "delete". Jornalista, leitor do blogue: uma pauta das boas, não?
Boa Tarde,Sou Headhunter e trabalho com negociações junto às áreas de Pesquisa & Desenvolvimento, Palestras, E-learning, Negociação de Projetos junto ao mercado privado, recebemos uma indicação (indicação de quem, do currículo Lattes??) de seu perfil profissional relacionado as suas linhas de pesquisa: Clínica Médica, Cardiologia, Endocrinologia, Educação Médica, Morfologia, Hipertensão, Enfermagem, Saúde Reprodutiva, Epidemiologia, Tocoginecologia, Medicina Fetal, Saúde Coletiva, Geriatria,(não sei de onde saíram Morfologia, Enfermagem, Medicina Fetal) entre outros. Seu perfil do profissional e seu contato foram localizados através (sic) de artigos publicados nas principais revistas nacionais e internacionais relacionadas à doença ou ainda, através (sic) de titulações (Mestrado, Doutorado, PHD ou Livre Docência). Desenvolvemos o trabalho de gerenciamento e gestão de carreira e coaching, especializada na área da saúde, com o intuito de intermediação entre o meio acadêmico e o privado, realizando prospecções junto às empresas nacionais e internacionais interessadas em investir no mercado brasileiro envolvendo todas as fases de Pesquisa (Básica, Clínica, entre outras, nos mais diversos níveis). As áreas de prospecção & mercado são: - Assessoria Científica (Pesquisa Básica, Clínica, Investigação); - Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos; - Controle de Qualidade e Produção, bem como Assuntos Regulatórios; - E-learning e cursos em assuntos médicos para (Comunidade Científica e Qualidade de Vida); - Auditoria para Seguradoras, Convênios e Bancos; - Gestão de Projetos e Captação de recursos para pesquisas; Os projetos em sua maioria part-time (carga flexível), remuneração compatível com o perfil curricular, sendo que profissionais com DE (Dedicação Exclusiva), poderão prestar serviços como Consultor, onde não prejudicará o mesmo dentro de sua Instituição de Ensino. (fantástico, não é? O melhor dos mundos!) Precisamos agendar uma entrevista para a próxima semana em meu escritório em XXXX, para discutirmos maiores detalhes sobre os projetos, e também sobre os honorários (somente isso, que mais você quer?) do Headhunter (Pré e Pós Contratação profissional), e ainda sobre Gestão de Carreira e Coaching que são ferramentas de suma importância dentro do mercado privado, bem como para maior aproveitamento e absorção o profissional dentro do mercado de trabalho, novas áreas e novos desafios.Saliento também que estes projetos são estritamente confidenciais (tão confidenciais que circulam por email sem destinatário) e nenhum tipo de indicação de profissionais que trabalhem dentro dos segmentos acima citados, não serão aceitos. Queira por gentileza responder-me respectivo e-mail, com formas de contato, para que sejam sanadas quaisquer dúvidas quanto ao conteúdo deste. É o presente, para apresentar informações preliminares, já que eu, Headhunter, trabalho com confidencialidade de informações em todos os sentidos. A entrevista durará em torno de 2:00 horas.

Lá, como cá, mal poetas (e, planos de saúde) há

Aqui, no Brasil há uma grande estupidez dos planos de saúde ao não cobrir a contracepção. Por exemplo, a vasectomia, cirurgia simples e barata não é paga por todos os seguros-saúde. O mesmo para a esterilização tubárea. Explicação: preconceito contra o sexo, nada mais do que isso. Qual seria a lógica econômica: "pago um procedimento de R$500, 00 e, tenho um segurado que não terá filhos com parto de R$10.000, 00 e, uma nova vida acrescida ao meu plano" . Se eu administrasse um plano de saúde, ofereceria de graça a contracepção. Agora, leio no The New York Times, notícia semelhante (e, agora com respaldo da justiça): há planos de saúde que não cobrem o contraceptivo hormonal ora - a pílula - mas paga Viagra e o Rogaina para calvície. Ou seja, preconceito contra a mulher e a reprodução. Vejam parte da notícia que ressalta a decisão judicial a favor do plano que não paga a "pílula".
Court Says Health Coverage May Bar Birth-Control Pills By TAMAR LEWIN Published: March 17, 2007 The Union Pacific Railroad Company did not discriminate against its female employees by excluding birth-control pills from its health insurance coverage, according to a federal appellate panel in St. Louis. In the first federal appellate ruling on the issue, the United States Court of Appeals for the Eighth Circuit ruled 2 to 1 on Thursday that because the railroad’s health insurance plans did not cover any types of contraception, for men or women, it did not violate the Pregnancy Discrimination Act, part of the federal law forbidding discrimination in employment. “Union Pacific’s health plans do not cover any contraception used by women such as birth control, sponges, diaphragms, intrauterine devices or tubal ligations or any contraception used by men such as condoms and vasectomies,” the opinion said. “Therefore, the coverage provided to women is not less favorable than that provided to men.” Thursday’s ruling grew out of several sex-discrimination lawsuits by female Union Pacific employees who used prescription contraception, including two railroad engineers, Brandi Standridge of Idaho and Kenya Phillips of Missouri. The suits were consolidated into a class-action suit on behalf of all the railroad’s females employees who used prescription contraception without insurance reimbursement

sexta-feira, 16 de março de 2007

Discutindo a Educação no Brasil: blog do Alon

Abaixo transcrevo a provocação vinda do blog do Alon (http://blogdoalon.blogspot.com) a respeito da educação no Brasil. É uma síntese excelente de propostas para a educação. Concordo quase 100%. Pena, que o lobby dos computadores e das ONGs avaliadoras irá persistir. Impondo a idéia que uma máquininha e um gente que nunca ministra aula, ganhando por hora/consultoria (por baixo R$ 100,00) e escrevendo relatórios inintelígiveis que consertarão o atraso na educação. Além, claro do sindicalismo, da turma do livro didático que continuarão a tirar a sua lasquinha.
Desvincular os reajustes dos professores da ativa e dos aposentados.-
Pagar mais aos professores que dão mais aulas.-
Pagar mais aos professores cujos alunos consigam melhor desempenho num sistema nacional de avaliação, feito para checar, anualmente e de maneira objetiva, os conhecimentos de todos os estudantes.
- Afastar imediatamente, para reciclagem, os professores cujos alunos não atinjam notas mínimas nesse sistema nacional de avaliação. Ao final da reciclagem, esses professores deverão ser submetidos a um exame nacional de conhecimentos. Se não atingirem uma certa nota, ficarão proibidos de dar aulas até novo exame. Se forem reprovados em dois exames, serão demitidos.
- Periodicamente, os professores terão que fazer cursos de atualização, ao final dos quais serão avaliados e terão seu salário ajustado, para cima ou para baixo, de acordo com o desempenho na prova.
- Será estabelecida uma tabela nacional de salários de professores. Estará garantida a correção automática dos salários pela inflação anual. Aumentos reais dependerão do sistema de desempenho descrito nos itens anteriores.-
Será pago um adicional de salário a professores que dêem aula em regiões de população mais pobre.- Professores estarão proibidos de fazer greve.-
Serão demitidos professores que faltarem além de um limite, apertado, estabelecido em lei.
- Uma parte das vagas na universidades públicas estará reservada aos estudantes com bom desempenho, ao longo de todo o seu histórico escolar, no sistema nacional de avaliação.
- Haverá cotas sociais e raciais na rede pública, mas de modo declinante no tempo.
Haverá escolas, vagas e professores na rede pública em número suficiente para atender, em período integral, a todas as crianças desde a pré-escola até o final da 8a série.
- A maior parte dos recursos para bolsas universitárias de pesquisa e pós-graduação será destinada para as ciências ditas exatas e ditas biológicas.
- Eliminar-se-á o sistema da progressão continuada.E você, tem propostas?
Vamos ao debate.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Vigitel: longa vida!

Ontem, o Ministério da Saúde liberou na sua página (http://saude.gov.br) os resultados de 2006 do Vigitel, ou Vigilância de Fatores de Risco e de Proteção das Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. A imprensa divulgou amplamente, sempre enfatizando a diferença entre as capitais.
Esqueceram -os jornais - do principal. Esse belo estudo (que tive a oportunidade de ver nascer) da equipe do NUPENS da Faculdade de Saúde Pública da USP coordenado pelo Professor Carlos Augusto Monteiro com recurso do Ministério da Saúde também avaliou a distribuição desses fatores por nível de escolaridade. E, quase que invariavelmente, aqueles com menor escolaridade apresentam prevalência maior de fatores de risco e menor de fatores de proteção. No caso do tabagismo é incrível: aqueles com educação formal até 8 anos, a prevalência é de 24,2%, mas para quem estudou 12 anos ou mais, esse valor se reduz a 14,4%.
Alguns comentários sobre esse método:
(1) é muito, mas muito mais barato do que as pesquisas de porta em porta com amostragem e, a comparação com os estudos de prevalência de porta em porta são semelhantes;
(2) permite realizar estudos seriados anuais mostrando tendências de cada um dos fatores de risco e proteção;
(3) se por um lado deixa de diagnosticar os casos assintomáticos de hipertensão e diabetes, por outro consegue identificar o acesso a esse diagnóstico.
Aproveito o momento para cumprimentar o novo Ministro da Saúde e, solicitar a manutenção do Vigitel.

Aids na India

Nada preocupa mais do que o avanço da aids na China e na India, os dois países mais populosos. The New England Journal of Medicine dedica um texto elucidativo sobre a situação indiana. O acesso é livre em http://www.nejm.org. Abaixo, trecho inicial do artigo

The epidemiologic data for India (estimates of the number of infected persons range from 3.4 million to 9.4 million) are far less precise than for South Africa (4.9 million to 6.1 million). The estimate for India is based primarily on anonymous testing data from public clinics for prenatal care and for patients in high-risk groups or with sexually transmitted infections. Although the number of surveillance sites is expanding, the data may still be skewed and inadequate.2,3 In 2005, no data were available for many of India's more than 600 districts. The estimated HIV prevalence among people 15 to 49 years old in India is 0.5 to 1.5%, whereas in South Africa it is 16.8 to 20.7%. Moreover, HIV prevalence among 15-to-24-year-old women attending prenatal clinics in 4 southern Indian states decreased by 35% between 2000 and 2004; it was unchanged among women 25 to 34 years old in these states and in 14 northern states. These data suggest a slowing of any overall increase in prevalence. Nevertheless, the 2006 estimates have served as a wake-up call. In January 2007, Sujatha Rao, director general of India's National AIDS Control Organization, said at a Mumbai conference on HIV–AIDS therapy, "We have come a long way from complete denial of the HIV epidemic when it was first discovered in 1986 to a complete acceptance of the fact that we have a problem." India is a nation of contrasts. The economy is modernizing, but the culture is largely traditional. There are multiple religions and languages and long-standing patterns of behavior in relationships between the sexes. Violence against women is common and is "the most important structural issue" for HIV prevention, according to Ashok Alexander, director of Avahan, the India AIDS initiative of the Bill and Melinda Gates Foundation. Discrimination by health care professionals against people with HIV also remains "a big problem," according to Soumya Swaminathan, deputy director of the Tuberculosis Research Center in Chennai. And many adults still say they have never heard of AIDS.).

Wall Street e o preço dos medicamentos

Não se origina de ninguém do governo, de ONGs, de partidos políticos, mas sim do próprio centro financeiro americano o questionamento do preço elevado dos medicamentos novos para tratamento para o câncer. Ruim, para os negócios concluiu o analista da Morgan Stanley.
From Wall Street, a WarningAbout Cancer-Drug Prices Morgan Stanley AnalystCreates Stir in IndustryAs He Sees a Backlash By GEETA ANANDMarch 15, 2007; Page A1 Two years ago, Steven Harr urged Genentech Inc. to lower the price of a key drug that was helping buoy its stock price. He was an unlikely messenger because of his job: a Wall Street research analyst whose investing clients crave profits. In a conference room with 30 senior managers from the biotech company, Dr. Harr said he feared patients wouldn't be able to afford the drug Avastin, which costs about $47,000 for the average 10-month course of treatment for colorectal cancer. He warned that Congress "will get involved when its constituents can't get drugs." Genentech later capped Avastin's price, acknowledging the influence of Dr. Harr, among many others. From his perch at Morgan Stanley, the 36-year-old Dr. Harr has become an important gadfly on the most controversial issue in the biotech industry: drug pricing. A burst of expensive new drugs -- routinely costing tens of thousands of dollars a year -- is boosting the fortunes of biotech companies, which say the prices reward investors, reflect the difficulty of developing these medicines and fuel vital research. But the costs are setting off a growing outcry from patient advocates, doctors and Congress, which is considering two bills aiming to bring prices down. Wall Street analysts rarely speak out for fear of alienating the companies they cover. But as Dr. Harr sees it, the high costs are bad for business. He has repeatedly argued that rising drug prices could trigger government controls, hurting the industry long term. He says soaring cancer-drug prices, generating fat profit margins, aren't sustainable. "I do not favor government setting prices on drugs because it will stymie innovation," he says, "but it is my fear that this will happen." Advances in research are changing cancer from a death sentence to a chronic disease for many people. That is also bringing huge new costs: In 2002, cancer drugs accounted for 13% of the nation's drug spending, according to Morgan Stanley; this year it says such spending is projected to almost double, to 22%. For now, the high prices of cancer drugs are continuing to boost the stocks of companies that make them. Indeed, investors who followed Dr. Harr's advice on Genentech stock would have missed out on a 25% surge in the two years he urged caution on the shares. Propelled by sales of expensive new drugs, Genentech, based in South San Francisco, Calif., is one of the world's fastest-growing companies. It reported revenue of $9.3 billion in 2006, a 40% increase from 2005. Net income rose 64% in 2006 to $2.1 billion. But a pushback on drug prices is gathering steam in the Democrat-controlled Congress. And already, the two biggest biotechs, Genentech and Amgen Inc., have taken initiatives to cap prices of certain cancer drugs. Dr. Harr "pointed out a potential risk that wasn't completely understood by everyone," says Jay Markowitz, a surgeon and now a biotechnology analyst at mutual-fund company T. Rowe Price Group. "What he said was relevant and it was necessary, but it was not a popular thought," adds Bill Slattery, a partner at Deerfield Partners, a New York health-care investment fund that has invested in Genentech. Dr. Harr grew up in Omaha, Neb., the second of four children of an attorney and a journalist. Conversations at the family dinner table were often debates on issues of the day; because of his strong opinions, his father sarcastically dubbed him "the diplomat." After graduating from Johns Hopkins School of Medicine, Dr. Harr was finishing his residency at the University of California, San Francisco, when he grew interested in biotechnology. In 2000, instead of beginning a cardiology fellowship, he headed to Wall Street. He followed a friend to the former boutique investment bank Robertson Stephens, which hired him as a junior analyst. Two years later, he moved to Morgan Stanley. Cancer-drug prices moved to a new level of the stratosphere in 2004, when two products came to market at huge premiums over others in the field. Erbitux, made by ImClone Systems Inc. and partner Bristol-Myers Squibb Co., was introduced at $10,000 a month. That was about $40,000 for the course of treatment for the average late-stage colorectal-cancer patient for whom it was marketed. The price shocked Dr. Harr. Biotech drugs, which are produced by live cells, were generally more expensive than pills that are a mixture of chemicals. But this was twice the price of other new cancer drugs on the market, and many times the cost of older drugs.

terça-feira, 13 de março de 2007

Genérico, não necessariamente o mais barato.

Como os consumidores brasileiros já aprenderam, em vários momentos o preço do genérico se aproxima ou mesmo supera o do equivalente de marca. Agora, esse fenômeno foi detectado nos EUA, onde a venda de genéricos está crescendo muito nos últimos dois anos. Abaixo, trecho de reportagem do The Wall Street Journal.
Why Generic Doesn't Always Mean Cheap Zocor Case Shows DrugstoresMay Offer Only Small SavingsOver Brand-Name Drug Prices By SARAH RUBENSTEINMarch 13, 2007; Page D1 The great promise of cheap generic drugs is taking a bumpy road to arrival. Case in point: Zocor, one of the most commonly prescribed pills in the U.S., which lost patent protection last June. Multitudes of patients have switched to generic versions of the cholesterol-lowering drug, lured by lower insurance co-payments or the promise of a significant price drop for those who pay out-of-pocket. As predicted, the price that many insurers pay for generic Zocor has dropped dramatically. But the price that pharmacies charge patients who pay cash remains high in many locations, with wide variations by vendor. At online pharmacy walgreens.com, for instance, the price for 30 tablets of a 20-milligram dose of Merck & Co.'s Zocor is $149.99, compared with $89.99 for simvastatin, the generic version. And last week, the same dose of simvastatin cost $108.99 at CVS's Web site, compared with $154.99 for Zocor. After a call from a reporter, CVS said it would drop its simvastatin price to $79.99, as part of an "ongoing price analysis." At a time when policy makers are searching for ways to cut health-care costs, generic drugs are often viewed as one of the most straightforward solutions. But as the situation with generic Zocor illustrates, prices can vary wildly, and may not be nearly as cheap as expected. Generics of a number of other notable drugs that came off patent recently -- including the antidepressant Zoloft, the antibiotic Zithromax and allergy drug Flonase -- have also so far failed to deliver big savings in many cases. "We're not seeing that sharp a drop-off" in price among generic drugs that have come out in the past couple of years, says Jim Yocum, executive vice president of DestinationRx Inc., a Los Angeles pharmacy data and software company. "We're just not seeing it." To be sure, even for the uninsured, generics still typically cost less than their branded counterparts. And at big clubs such as Costco Wholesale and Sam's Club, out-of-pocket prices for generics do generally plummet. Simvastatin costs $6.97 for 30 pills of the 20-milligram dose at a Sam's Club for which the company provided price information. But just how far -- and how fast -- generic prices fall depends on a number of factors. Among them: how many generics makers sell the drug; how much competitive pressure pharmacies feel; whether there is another alternative, such as a different generic in the same class of drugs; and whether a particular generics maker gets an initial exclusivity period. By law, the first generics maker to challenge a patent on a branded drug and prevail wins six months of exclusive sales. For the more than 46 million Americans without health insurance -- plus perhaps millions more whose insurance plans don't cover drugs -- the lesson is to shop carefully. Some pharmacies list prices online, and certain Web sites will compare prices from a number of competitors. If your pharmacy doesn't list prices, a few phone calls to some competitors can mean big savings. If you're willing to travel, try pharmacies that aren't very close to each other and are less likely to react directly to each other's prices. The growing variety of outlets for prescription drugs -- with wholesalers and online vendors joining the chains and mom-and-pops -- brings a range of business models that affect how generics are priced. At sellers where drugs are a significant driver of revenues, prices may remain high. Sometimes, as with generic Zocor, prices stay high even after a six-month exclusivity period ends, when additional generics makers start fueling supply. Stores say they regularly review prices. At drugstore.com, generic simvastatin until recently had been at $125 for the common 30-tablet dose, compared with $135.99 for Zocor, even after the six-month exclusivity period ended in late December. After a reporter called to inquire about the price, drugstore.com on Friday dropped simvastatin to $27.99, which the company said was part of a regular review. Zocor now costs $139.99. On walgreens.com, simvastatin's price hadn't fallen after the six-month period's end. After a reporter inquired about it in late February, it dropped to $89.99 from $129.99. A spokeswoman said the price had already been under review.

segunda-feira, 12 de março de 2007

63a turma da FMUSP 1975-80: felizes e realizados

Inauguração do mural da 63a turma da FMUSP com quase três décadas de atraso.
De baixo para cima: (primeira fila) Paulo Sérgio, Virgínia, Wilmar e Chen: (segunda fila) Jussara, Regeane, Sônia, Rosa e Regina; (terceira fila) César, Valim, Vassalo, Arnaldo, e Alex: (quarta fila) Victor, o blogueiro, Nacile, Oswaldo e Felipe: (quinta fila) Luis Carlos, Anisio, Jorge e Marcelo; (fundão) Mário César, João. Em pé, Mário e Milton. Depois da foto chegaram Heloísa, Elisa, Brunetti, Haydée, Vilma e Ibraim.
Ocorreu no dia 10 de março de 2007, no prédio quase inteiramente restaurado da Faculdade de Medicina.

domingo, 11 de março de 2007

Racialismo e aids: mais um exagero da nova política racial.

Peter Fry, em O Estado de S. Paulo apresenta a sua argumentação contra o fato cada vez mais espalhado e, menos comprovado do aumento da aids em negros no Brasil. Os dados são frágeis e, contraditoriamente a argumentação está na contra-mão em não se associar raça/cor da pele com a aids. A luta nos anos 80 foi para não se ligar automaticamente o homossexualismo ou a origem africana ou haitiana com a doença. Agora, a política racial oficial re-introduz tudo aquilo que se queria evitar: o preconceito de raça e cor por motivo de doença.