quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Direitos Reprodutivos: ao vivo no Rio ou pelo Canal Saúde

"Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos:subsídios para as políticas públicas" Dia: 24 de agosto de 2007 Horário: 14 às 18 horas Local: UFRJ - Campus da Praia Vermelha no Rio de Janeiro Av. Pasteur, 250, Urca - CEP: 22290-240 Salão Pedro Calmon O Seminário tem como objetivo apoiar as políticas públicas e ações em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, contrapondo-se ao fundamentalismo religioso e ao conservadorismo moral que ameaçam as ações do Estado Laico em favor de: a) garantir o planejamento familiar e reprodutivo, não coercitivo, como parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher e ao homem, dentro de uma visão de atendimento global e integral à saúde; b) viabilizar o controle das doenças sexualmente transmissíveis e o controle da epidemia de AIDS; e c) tratar o aborto como uma questão de saúde pública. Princípios estes já definidos na Constituição Brasileira, na Lei do Planejamento Familiar e em Convenções Internacionais, como a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, do Cairo, em 1994 e a IV Conferência Internacional de Mulheres, de Beijing, em 1995, dos quais o Brasil é signatário. 14:00 – 14:30 hs - Mesa de Abertura Coordenação: José Alberto Magno de Carvalho – ABEP e FACE/CEDEPLAR/UFMG Instituições: ABRASCO, ABEP, CNPD, ENCE, FIOCRUZ, IE/UFRJ e UNFPA 14:30 – 16:20 hs – Painel A contribuição acadêmica para as políticas públicas de direitos sexuais e reprodutivos Coordenação: Elizabeth Meloni Vieira - CNPD/USP Políticas de Planejamento Reprodutivo no Brasil - Suzana Cavenaghi – ABEP/IBGE Aborto no Brasil - Débora Diniz - Anis/UnB A situação da DST/AIDS no Brasil - Francisco Inácio Bastos - FIOCRUZ Os Direitos Reprodutivos no Brasil – Margareth Arilha - CCR 16:40 – 17:30 hs – Painel Políticas Públicas de Direitos Sexuais e Reprodutivos Coordenação: Paulo Buss – Presidente da FIOCRUZ Ministro da Saúde - José Gomes Temporão Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres - Nilcéa Freire 17:30 – 18:00 hs - Encerramento Assinatura da “Carta do Rio de Janeiro” pelas pessoas e autoridades presentes e entrega às autoridades Coordenação: Estela Aquino – ABRASCO/UFBA

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Dr Google e Dr Microsoft

Esse é o título de matéria de capa do The New York Times: Dr Google and Dr Microsoft. O objetivo é criar um prontuário médico on line. A primeira vez que vi um projeto de prontuário médico informatizado foi 1983. A cada seis meses conheço "um jovem recém formado na Poli ou no ITA", ou então "o representante de uma empresa que já trabalhou com a Harvard" sempre um projeto "revolucionário": o prontuário médico eletrônico, informatizado. Todos os avanços até o momento nessa área são localizados: exames laboratoriais, unidade de terapia intensiva ou então em pesquisa clínica. Mas, nenhum projeto totalizante conseguiu ser implantado em nenhum lugar do planeta.
Nos Estados Unidos calcula-se que 20% dos pacientes tem dados em prontuário eletrônico, mas sem acesso à informação, que encontra-se restrita unicamente ao hospital. A proposta seria um prontuário do indivíduo do qual ele tivesse controle total.
Como sempre no quesito "informação" há duas possibilidades: 1. direito do indivíduo saber de tudo sobre suas condições de saúde e doença ou 2. controle por planos de saúde e governos e fim da privacidade

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A medicina sem médicos: A Minute Clinic

Lideranças médicas, professores de medicina, dirigentes de saúde precisam se debruçar sobre o fenômeno da “medicina genérica” ou “medicina sem médicos” como estou denominando a tendência recente surgida no assim chamado “terceiro mundo” com a “medicina cubana” e , agora nos Estados Unidos com as “retail clinics” .A Minute Clinic apresentada na figura é produto da empresa CVS, a mais importante rede de farmácia dos Estados Unidos. Nesses locais há tratamento para infecção das vias aéreas superiores, bronquite e infecção urinária. Ou seja, uma substituição da atividade médica. Aqui, temos uma discussão parecida com a consulta pública da ANVISA sobre atuação em farmácias, mas localizada em dois casos específicos: o controle da pressão arterial e a glicemia capilar. Obviamente, a proposta vinda das lideranças médicas será aquela exposta na proposição de lei do ato médico, o que não representará nenhum passo adiante na compreensão e solução do problema. A base real que motiva a proposta do "médico genérico" é a insuficiência de oferta de atendimento de procuras motivadas por queixas mais freqüentes, justamente aquelas que os médicos não gostam de atender nos pronto-socorros.

domingo, 12 de agosto de 2007

A expectativa de vida nos Estados Unidos.

Por que os Estados Unidos tão ricos e gastando tanto em saúde não tem a maior expectativa de vida do planeta? No texto US Slipping in Life Expectancy Rankings publicado hoje no The Washington Post há tentativas de explicação como (1) A major one is that 45 million Americans lack health insurance, while anada and many European countries have universal health care, they say. But "it's not as simple as saying we don't have national health insurance," said Sam Harper, an epidemiologist at McGill University in Montreal. "It's not that easy." (2) Adults in the United States have one of the highest obesity rates in the world. Nearly a third of U.S. adults 20 years and older are obese, while about two-thirds are overweight, according to the National Center for Health Statistics. "The U.S. has the resources that allow people to get fat and lazy," said Paul Terry, an assistant professor of epidemiology at Emory University in Atlanta. "We have the luxury of choosing a bad lifestyle as opposed to having one imposed on us by hard times." (3) Racial disparities. Black Americans have an average life expectancy of 73.3 years, five years shorter than white Americans. Black American males have a life expectancy of 69.8 years, slightly longer than the averages for Iran and Syria and slightly shorter than in Nicaragua and Morocco.Forty countries, including Cuba, Taiwan and most of Europe had lower infant mortality rates than the U.S. in 2004. The U.S. rate was 6.8 deaths for every 1,000 live births. It was 13.7 for Black Americans, the same as Saudi Arabia. "It really reflects the social conditions in which African American women grow up and have children," said Dr. Marie C. McCormick, professor of maternal and child health at the Harvard School of Public Health. "We haven't done anything to eliminate those disparities."
Quem quiser avaliar indicadores demográficos de todos dos países do globo, o contribuinte americano nos fornece acessem dois sites: http://www.census.gov/ipc/www/idb/ e http://www.cdc.gov/nchs/fastats/lifexpec.htm