terça-feira, 7 de agosto de 2007

Redução de homicídios não é resolução da criminalidade?

Na Folha de S.Paulo de hoje há mais um artigo daqueles que negam que houve melhora em indicadores de violência, como a taxa de homicídios.
Vejam, parte do texto de Marcos Nobre
Entre 1995 e 2007, em valores aproximados, o número de presos subiu de 68 mil para 320 mil. Nesse mesmo período, o número de encarcerados por 100 mil habitantes saltou de 74 para 183. Isso mostra que a resposta habitual -penas mais severas e mais longas-não conseguiu até agora resolver o problema.
Ele omitiu que ocorreram 12.320 homicídios em 1996 no Estado que foram reduzidos a 8.732 em 2005. Em números relativos (por 100 mil), a queda foi de 35 para 22. Uma queda de 37%.
Gostaria de comentar mais sobre o texto publicado, mas prefiro ficar por aqui, afinal sou um positivista que considero que o combate à criminalidade passa pelo combate ao criminoso. Uma heresia na ciência social brasileira, onde combater a criminalidade implica financiar ONGs que discutem e analisam a violência.

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