terça-feira, 27 de novembro de 2007

IDH: o problema é a estatística alheia

Acabei de ler a notícia no UOL: O Brasil entrou pela primeira vez para o grupo de países de "alto desenvolvimento humano" no ranking elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado nesta terça-feira em Brasília. De acordo com o relatório da ONU, o Brasil atingiu o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,800, em uma escala de 0 a 1. Países com índice inferior a 0,800 são considerados de "médio desenvolvimento humano", categoria na qual o Brasil figurava desde 1990, quando o PNUD começou a divulgar o ranking.
Não li as repercussões, mas imagino que todos os espectros da blogosfera irão vociferar, exceto o site "voz do brasil". Eu já corri um pouco opaís e esse planeta e, para mim a septuagésima posição é ainda reflexo de problemas estatísticos (falseamentos) que são sistemáticos em outros países. Aqui temos uma tradição das melhores, graças à tradição entre outras instituições, o IBGE.
Ditaduras não deveriam ser incluídas, porque seus dados não são confiáveis. O mesmo vale para países semi-democráticos, como os do Leste Europeu e, os membros da OPEP. O Brasil encontra-se em posição muito mais favorável em termos de desenvolvimento humano do que vários do que nos antecede nessa lista.
Aos pessimistas de plantão, o blog está oferecendo bolsas de estudo (na moeda local) com passagem somente de ida para Albânia, Belarus, Cuba, Líbia, Quatar, Panamá e Romênia. Todos países melhor classificados do que o Brasil.

Um comentário:

Anônimo disse...

a contraprova da bolsa de estudos é infalível eheheh