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segunda-feira, 9 de abril de 2007

Corte na saúde pode ir a R$8,4 bilhões

A assistência médico-sanitária em todos os países apresenta custo elevado e crescente. No Brasil, não há diferença com o agravante que as políticas de inclusão decorrentes do Sistema Único de Saúde aumentam o número de cidadãos com direitos e necessidades de atendimento. Apesar da área econômica do governo alardear muito que há desperdício na Saúde, o que mais se observa na utilização não adequada dos recursos é a sua utilização política no Fundo Nacional de Saúde e na FUNASA, fatos já largamente noticiados. Hoje, a Gazeta Mercantil traz reportagem mostrando que o corte na saúde chega a R$8,4 bilhões. Depois, teremos o "apagão da assistência médica" e, os culpados serão os controladores, digo diretores de hospital. Interessante que partidários do governo federal fingem que não é com eles.....

quinta-feira, 29 de março de 2007

Ministra Matilde: uma proposta

Prezada Ministra, acho que você já recebeu muitas pedradas pelo que disse, não disse e, que acharam que dissera. Agora, passada a tempestade, recomendo em prol da redução das desigualdades de cor, raça e etnia que solicite três audiências:
(1) ao ministro Paulo Bernardo (Planejamento), solicitando que pare de implicar com a área da saúde e retire os entraves á regulamentação da emenda constitucional número 29 e, repor o valor devido à Saúde com o novo cálculo do PIB;
(2) ao ministro Tarso Genro (Justiça), explicando que a repressão à violência interessa muito mais ao pobres e negros do que ao ricos e brancos, como muitos no governo federal adoram falar;
(3) ao seu chefe, sua Excelência, o Presidente da República para que entre para a história reduzindo a diferença de mortalidade entre negros, pardos e pretos. Para tanto, basta ordenar aos seus dois colegas de cima que parem com essas estultícies em relação à saúde e à segurança pública.
Veja, então o exemplo americano que a senhora tanto gosta. Afinal, a senhora adota o "one drop rule", (que eu particularmente abomino, mas respeito sua opinião). Esse foi o mote de um post editado nesse blogue na semana passada: JAMA publica estudo mostrando a evolução da mortalidade entre brancos e negros. Há uma redução na diferença de mortalidade entre os homens devido a redução da mortalidade por aids, traumas em geral e homicídios entre o negros. Entre as mulheres por causa das doenças cardiovasculares entre as negras.