Assassinatos de Mulheres eram comuns até os anos 70, quando a imprensa e o movimento feminista que então surgia passaram a denunciar esses assassinatos, onde o criminoso era quase sempre absolvido. Para jornalistas esse tema tornou-se particularmente problemático depois que um cardeal da imprensa assassinou uma colega e, eles corporativamente se calaram. As feministas preferiram utilizar o Dia Internacional das Mulheres para atacar o presidente eleito de um país onde a agressão à mulher é condenada na maioria dos Estados com rigor muito maior do que aqui no país.
Por isso, estou lançando um censo prospectivo dos assassinatos divulgados na grande imprensa, não só de mulheres, mas todos os decorrentes da passionalidade.
Folha de S. Paulo 10/03/07: Suzani Pereira da Rocha, 23, foi morta pelo ex-namorado Haroldo Moreira da Silva, 56, na segunda feira em Curitiba, PR.
Folha de S. Paulo 09/03/07: : Maria Cristina Tabano Pires, 40, morreu anteontem, após passar seis dias internada com queimaduras de 2º e 3º graus em 95% do corpo. O crime aconteceu no dia 2, quando seu marido, o advogado Sérgio Luiz Pires, 45, jogou um litro de álcool no corpo dela e ateou fogo.
Aos mais novos: o título desse post é decorrente do lema do movimento feminista dos anos 70, depois da morte de mulheres em Minas Gerais, quando um(a) autor(a) anônimo(a) escreveu em muros, o lema acima. Anos depois, a Rede Globo fez uma mini-série excelente sobre o tema com esse título.
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